Deficiência Mental pode dar o direito às isenções
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A deficiência mental é classificada como um conjunto de problemas que afeta o intelecto de um indivíduo, não afetando, porém, as demais funções do cérebro como muitos acreditam. É caracterizada pelo déficit de inteligência, ou seja, quando o quociente de inteligência (QI) do indivíduo é inferior a 70, valor considerado limite. Também pode ser caracterizada por qualquer limitação funcional inferior aos padrões normais de funcionamento do organismo humano.
Os indivíduos que apresentam deficiência mental necessitam de tratamentos especiais e acompanhamento médico em diversas especialidades, como fonoaudiologia, fisioterapia, pedagogia e outras, buscando minimizar os problemas que surgirem.
Existe Diferença entre Deficiência Mental e Doença Mental?
A deficiência é dividida em níveis, a saber:
- Limite ou borderline, que apresenta um pequeno atraso na aprendizagem
- Ligeiro, que apresenta um atraso mínimo nas áreas receptivo-motoras
- Moderado, que apresenta dificuldades em leitura, escrita e cálculo
- Severo, que apresenta problemas psicomotores
- Profundo, que apresenta significativos problemas sensório-motores e de comunicação.
Pode haver problemas relacionados ao equilíbrio, coordenação, locomoção, ansiedade, perturbações de personalidade, falta de autocontrole e outros.
Diagnóstico
Para diagnosticar a deficiência mental, deve-se analisar o indivíduo em sua totalidade, isto é, estudar todo o seu organismo e suas funções, além do seu comportamento e suas relações.
Formas de Prevenção e Tratamento
Existem fatores de risco relacionados à deficiência mental e existem propostas de prevenção em três níveis: o primeiro consiste em atentar para problemas na gravidez que podem ser evitados, a partir de um pré-natal bem feito, quando a mãe evita o consumo de álcool e drogas, tem boa alimentação e condições físicas adequadas.
O segundo nível de prevenção consiste em diminuir ou reverter o impacto dos problemas como, por exemplo, a utilização de mecanismos e medicamentos que possam evitar a progressão das complicações.
Já num terceiro nível de prevenção, deve-se buscar o desenvolvimento das capacidades do indivíduo, como dissemos, com foco nas habilidades preservadas através de trabalhos de estimulação.
Assim, compreendemos que a prevenção puramente biológica ou genética, ou que apenas considere o período pré-natal, não daria conta de diminuir o número de pessoas com deficiência ou ainda de melhorar a vida daquelas que já desenvolveram os problemas.
Fonte: Ministério da Saúde