Hemiplegia


Hemiplegia pode dar o direito às isenções de impostos na compra de veículos 0 km, devido à incapacidade de coordenação motora, formigamento, paralisia muscular e dificuldade nos movimentos.

Hemiplegia – perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo)

A hemiplegia é uma alteração neurológica em que há paralisia em um dos lados do corpo e que pode acontecer como consequência de uma paralisia cerebral, doenças infecciosas que atingem o sistema nervoso ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), sendo esta a principal causa de hemiplegia em adultos.

Como consequência da paralisia de um dos lados do corpo, é possível notar dificuldade para andar, sentar e, em alguns casos, para falar. Apesar da hemiplegia não ter totalmente reversível, é importante que o tratamento indicado pelo neurologista e fisioterapeuta seja iniciado o mais rápido possível, pois assim é possível melhorar a qualidade de vida da pessoa.

Principais Causas

A hemiplegia pode ser causada por lesões cerebrais, como, por exemplo, hemorragia, congestão ou embolia, podendo surgir também como um sintoma da aterosclerose ou após um acidente vascular cerebral, sendo esta a principal causa em adultos.

No caso das crianças, a hemiplegia está frequentemente relacionada com meningite ou outras doenças infecciosas que comprometam o sistema nervoso, no entanto pode também acontecer paralisia cerebral e consequentemente hemiplegia devido à desidratação grave. Além disso, a hemiplegia em crianças pode ser também consequência de complicações na gravidez, sendo então conhecida como hemiplegia congênita.

Sintomas de hemiplegia

Os sintomas de hemiplegia estão relacionados com as alterações neurológicas que levam à paralisia de um dos lados do corpo, podendo ser caracterizada por dor nas articulações, diminuição da sensibilidade no lado do corpo afetado e dificuldade para realizar alguns movimentos. Além disso, os sintomas podem variar de acordo com o lado do cérebro afetado, no entanto, de forma geral, os sinais e sintomas de hemiplegia são:

  • Lado afetado da face contraído, deixando a boca torta e dificuldade em abrir e fechar os olhos;
  • Dificuldade nos movimentos do braço e da perna do lado afetado pelo “derrame”;
  • Espasticidade ou rigidez, em que o braço tende a ficar encolhido e a perna tende a ficar muito dura sendo difícil dobrar o joelho;
  • Dificuldade em iniciar os movimentos com o braço e com a perna afetada;
  • Alterações na postura, principalmente escoliose;
  • Dificuldade em orientar-se em relação ao ambiente;
  • Não se veste iniciando pelo lado afetado;
  • Dificuldade com números, sendo difícil realizar contas, por exemplo.
  • Dificuldade em distinguir o lado direito do esquerdo em si próprio e nos outros;
  • Dificuldade em lembrar-se do que ia fazer;
  • Dificuldade em planejar ou executar tarefas.

Estas alterações podem não estar todas presentes na pessoa, pois depende da gravidade da lesão e da sua recuperação. A paralisia cerebral é progressiva, embora os sintomas possam oscilar de quase imperceptível à espasticidade (rigidez) grave, em todas as formas a fala pode ser difícil de entender devido a dificuldade em controlar os músculos relacionados à pronúncia das palavras

É importante que assim que forem notados os primeiros sinais indicativos de hemiplegia, o neurologista seja consultado, pois assim é possível que seja feita uma avaliação, baseada nos sintomas apresentados e resultado de exames de imagem, para que seja concluído o diagnóstico e identificada a causa da hemiplegia, e assim ser iniciado o tratamento mais adequado com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa.

Tratamento

O tratamento da hemiplegia é feito como objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa, sendo normalmente realizada reabilitação com terapia funcional e fisioterapia, principalmente, já que melhora o aspecto facial, a mobilidade dos membros e dá mais independência para a pessoa realizar suas atividades diárias.

Em alguns casos, indica-se o uso da toxina botulínica como forma de diminuir a espasticidade e melhorar a capacidade de movimentos da pessoa, mas nem todos têm indicação para tal tratamento. Por norma, o tratamento para a hemiplegia começa com o tratamento especifico da causa da hemiplegia, como o AVC ou uma meningite, por exemplo, e se complementa com fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional, hidroterapia e, por vezes, atividade física realizada de forma individual com um educador físico especializado.

A cirurgia é realizada somente em último caso, quando a pessoa apresenta contraturas musculares, e é feita por meio do corte de alguns ligamentos para aliviar as contraturas.

Fonte: Ministério da Saúde