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VOLVO V40 T4 KINETIC 2.0T para PCD

Por alguma coincidência, estava lendo Os Homens que não Amavam as Mulheres, do sueco Stieg Larsson, pouco antes de encontrar com o pessoal da Volvo para a apresentação do V40. O que isso tem a ver com o carro? O romance policial que deu origem a dois filmes com o mesmo título apenas atesta que a Suécia pode ser popular em vários sentidos, mas principalmente pelos seus produtos de exportação. Os veículos estão entre eles. Afinal, o mercado de lá é minúsculo: o mais vendido em 2012 foi o Volvo V70 com 22 mil unidades. Nesse ponto, os livros de Larsson são mais populares que os Volvos no miúdo país de origem. Então o jeito é apostar pesado nos mercados estrangeiros.

É com essa missão que o modelo imigrou para outros cantos. Por aqui, o médio belga desembarca em versão única 2.0 T Dynamic. Seu objetivo não é ser o carro de volume da Volvo – esse papel continua a ser do XC60. Sem planos de fábrica no Brasil, a Volvo não investiu na mesma estratégia de volume da BMW. É só ver o preço inicial de R$ 115.950. Se não fará volume, investirá na lucratividade. De quebra, se esquiva da rinha com as alemãs, que prometem repetir entre os hatches a mesma briga que protagonizaram entre sedãs de acesso.

Há três pacotes. O Pack Sport sai por R$ 12 mil e soma teto panorâmico (fixo), faróis de xenônio adaptativos e rodas aro 18. O High Tech de R$ 10 mil oferece GPS, câmera traseira, assistente de manobras e DVD. Já o Safety custa R$ 15 mil e inclui indicador de ponto cego, controle de cruzeiro adaptativo, sistema de alerta ao condutor, leitura de placas, detector de pedestres, assistente de mudança de faixas e a grande vedete do V40, o airbag de capô. Ele ama pedestres, mas cobra um preço.

Ainda que os pacotes possam ser comprados separadamente, o interessado em um V40 completo terá de coçar o bolso e desembolsar R$ 152.900. É preço de um V60 T5. Traz ar-condicionado digital, banco elétrico, sensores (de luz, chuva e estacionamento traseiro), luzes personalizáveis no interior, som com oito alto-falantes e tela de sete polegadas, revestimentos de couro, controle de cruzeiro, sistema City Safety e também sete airbags (frontais, laterais dianteiros, do tipo cortina e para os joelhos), além de controles de tração e de estabilidade.

O motor é sempre o 2.0 turbo de 180 cv e 30,6 kgfm a partir de 2.700 rpm, sempre atrelado ao automático de seis marchas, sem borboletas. Por enquanto, motores menores estão descartados, só o V40 Cross Country aventureiro está nos planos.

O cinco em linha tem voz rouca e sedutora, estilo Greta Garbo, para ficarmos noutro exemplo sueco, com uma escalada que não vai muito além dos 6.500 rpm, mas que até lá diz bem a que veio. Mesmo com 1.474 kg, o V40 cravou 8,7 segundos até 100 km/h. A Volvo do Brasil divulga 250 km/h de máxima, mas na Suécia o número é outro: 215 km/h. Ainda que conte com start/stop, de funcionamento suave, o consumo urbano ficou em imoderados 6,7 km/l de gasolina e 12,1 km/l na estrada. Motor menor e caixa atual poderiam atenuar isso.

VOLVO V40 T4 KINETIC 2.0T para PCD – Cofrinho

Claro que a segurança é o mote da Volvo. Ao volante, o trânsito paulistano nem se mostra amedrontador. Afinal, há uma cara babá eletrônica vigiando tudo. O City Safety freia automaticamente ao detectar uma colisão iminente. Mesmo que você cruze com um pedestre cambaleante de tanta vodka sueca, o carro se encarrega também de estancar a até 35 km/h. O que basta para evitar o uso do airbag de capô que impede o contato do atropelado com o motor ou o para-brisa, entre 20 e 50 km/h. Isso permitiu um capô mais junto ao motor, o que contribuiu para a silhueta afilada. Se tudo der errado, o Volvo On Call pode acionar o socorro automaticamente.

Um parágrafo não é suficiente para descrever todos os sistemas de auxílio. O V40 é capaz de ler placas de velocidade. A clarividência inclui o detector de faixas de rodagem, que acima de 65 km/h se encarrega de avisá-lo de qualquer mudança involuntária de pista e, de quebra, ainda coloca o carro no prumo. O controle de cruzeiro ativo mantém a distância em relação aos carros à frente. Achou tudo muito intricado e quer dar uma parada? O Park Assist coloca o carro na vaga, deixando ao motorista apenas o controle do freio e do acelerador. A brincadeira não acaba mesmo quando você o deixa na garagem. Um aplicativo do On Call permite acessar o carro por meio do seu smartphone ou tablet.

No geral, a sensação é de estar a bordo de um Airbus. Principalmente ao olhar uma luz vermelha projetada no para-brisa, que avisa sobre qualquer barbeiragem – como ficar rodando muito próximo dos demais veículos. A luz varia em tamanho de acordo com a proximidade. Caso você continue costurando, um aviso sonoro interrompe seu injustificado sossego. Um HAL 9000 benigno.

VOLVO V40 T4 KINETIC 2.0T para PCD – Andando

A Volvo explica que o V significa versatilidade e, no caso, isso é mais atestado pelas quatro portas do que pelo interior. O porta-malas leva 335 litros, o que não o destaca. Mais útil é o fundo com um discreto nicho logo acima do estepe. O espaço é bom para quatro adultos, mas o quinto vai sofrer com o túnel central elevado (uma versão com tração integral deve aparecer em breve).

Nas curvas, o V40 se mostra equilibrado. Não é purista como um BMW Série 1. A direção elétrica tem três modos e, em todos eles, o nível exigido de força é baixo. Mesmo sendo direto, o mecanismo é filtrado como programação de canal infantil. Diferentemente da suspensão e das rodas aro 18, que repassam irregularidades para entregar estabilidade acima da média junto com os pneus Michelin Sport 3 225/40. Mesmo sendo consciente, o hatch permite alguma dose de livre arbítrio: é possível desligar os controles eletrônicos.

VOLVO V40 T4 KINETIC 2.0T para PCD – Estiloso

Agora nas mãos da chinesa Geely, a Volvo manteve seu jeito cosmopolita de ser e a base atualizada do Ford Focus antigo. Por dentro, a atmosfera se afasta da origem plebeia. A superfície superior do painel é macia e imita couro corrugado, enquanto as interfaces são descomplicadas. A Volvo é ícone de design sueco, uma espécie de Ikea (famosa rede de móveis). “O design escandinavo significa criar mais com menos”, atesta Chris Benjamin, responsável pelo desenho. A sensação é de estar diante de um livro do Larsson: o V40 é daqueles que não dá para desgarrar. Pena que seja uma edição cara.

Fonte: Noticias Automotivas

 

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