Cirurgia de punho

Cirurgia de punho

Cirurgia de punho pode dar o direito às isenções

A cirurgia de punho pode dar o direito às isenções de impostos na compra de veículos 0 km.

 

A fratura mais comum do punho é a do rádio distal (osso que se estende pela parte lateral do antebraço e vai do cotovelo até o punho). Esse tipo de fratura representa, aproximadamente, um sexto de todas aquelas do corpo humano e, geralmente, ocorre em quedas nas quais há impacto no punho. A maior incidência é em mulheres na fase de pós-menopausa e jovens.

 

Diagnóstico

O diagnóstico da fratura de punho é feito por meio de exame clínico e raios X. Geralmente, o paciente apresenta dor, inchaço e, eventualmente, deformidade no local.

 

Tratamento

Em um paciente da terceira idade, os ossos mais frágeis se quebram em pedaços maiores e há um desvio maior entre os fragmentos. A baixa qualidade óssea ocasionada pela osteoporose torna mais difícil o tratamento.

Geralmente, este é feito pelo método convencional, com imobilização com gesso por aproximadamente dois meses.

Porém, nos últimos anos, a cirurgia tem sido uma opção. Mas a indicação deve obedecer a alguns critérios, como tipo de fratura, nível de fragmentação do osso e quadro clínico do paciente.

Na cirurgia podem ser utilizadas técnicas como o uso de fios de Kirschner (fios metálicos), fixadores externos ou, mais recentemente, de placas volares com estabilidade angular. Os fragmentos da fratura são estabilizados por pinos fixados às placas, que têm, em média, 15 cm.

As placas têm sido muito usadas por estabilizarem adequadamente as fraturas em idosos, permitindo reabilitação precoce.

A grande vantagem da cirurgia em relação à imobilização é a qualidade da recuperação e o retorno mais rápido às atividades diárias. Uma semana depois da cirurgia o paciente já pode iniciar os exercícios de reabilitação e não é necessário utilizar gesso. A fisioterapia é indicada para ganho de mobilidade e redução de inchaço do local.

Após a cirurgia, o paciente utiliza uma órtese de plástico que pode ser retirada, por exemplo, na hora do banho. A órtese é um dispositivo utilizado externamente e que tem como função a imobilização do membro afetado.

Pelo tratamento convencional, com imobilização, as sessões de fisioterapia só podem ser iniciadas depois que o gesso é retirado. Em um primeiro momento, a impressão que se tem é de que a cirurgia é um método agressivo de tratamento mas, quando comparamos as vantagens em relação ao método convencional, vale a pena sua indicação sempre que possível.

Com o avanço da medicina, os traumatismos na mão ganharam uma abordagem especializada. As fraturas requerem conhecimento anatômico detalhado, técnica cirúrgica de alta precisão, uso de implantes resistentes e esforços de orientação para reabilitação funcional.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Condromalácia Patelar

Condromalácia Patelar

Condromalácia Patelar pode dar o direito às isenções

Condromalácia Patelar pode dar o direito às isenções de impostos na compra de veículos 0 km.

 

​​​A condromalácia patelar é caracterizada pelo desgaste da cartilagem do osso da patela (ou rótula), localizado na frente do joelho. Conheça cuidados e formas de tratamento.

A condromalácia patelar é caracterizada pelo desgaste da cartilagem do osso da patela (ou rótula), localizado na frente do joelho. Conheça cuidados e formas de tratamento.

A condromalácia patelar, ou síndrome da dor patelofemoral, caracteriza-se pela degeneração da cartilagem articular da patela (ou rótula), um osso localizado na frente do joelho. Esse desgaste pode ocorrer devido a uma série de fatores, como traumas na região, sedentarismo, excesso de peso, desalinhamento do joelho, atividades física de alto impacto e idade.

Desgaste da cartilagem da patela caracteriza condromalácia patelar.

Essa é uma das complicações mais comuns que acometem a articulação do joelho e atinge mais as mulheres.

 

Graus de Condromalácia Patelar

A condromalácia patelar é classificada em 4 graus:

  • Grau I: Há um certo amolecimento da camada mais externa da cartilagem da patela. Pode haver dor e edema (inchaço);
  • Grau II: Há lesões na cartilagem com até 1,3 cm. de diâmetro. As lesões ainda são pequenas e localizadas;
  • Grau III: As lesões são maiores que 1,3 cm. de diâmetro;
  • Grau IV: Nesse ponto, a cartilagem já sofreu tamanha erosão que é possível visualizar o osso subcondral que a sustenta.

 

Sintoma da Condromalácia Patelar

Os portadores de condromalácia podem sentir uma dor leve ao redor ou sob a rótula, que piora ao descer escadas ou rampas, durante e após a prática esportiva ou após ficar muito tempo sentado.

Inchaço, ruídos (como um “clique”) ao se movimentar e ardência podem estar presentes em alguns casos.

Entretanto, nem sempre a condromalácia causa dor, principalmente nos estágios iniciais. Por isso, é muito importante procurar um ortopedista ao primeiro sinal de desconforto.

 

Diagnóstico de Condromalácia Patelar

O diagnóstico é basicamente clínico, a partir dos sintomas, histórico e queixas do paciente. Exames de imagem, como raios X e ressonância magnética da região do joelho, são importantes para definir o quadro com precisão.

 

Tratamento da Condromalácia Patelar

Durante o período agudo da doença, ou seja, quando há dor e inflamação, é necessário que o indivíduo interrompa toda e qualquer atividade física.

Gelo, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser utilizados nesse período para aliviar o desconforto.

Após o diagnóstico, é importante que o paciente inicie exercícios de reabilitação com fisioterapia, para fortalecer o quadríceps (músculo localizado na parte da frente da coxa) e melhorar a estabilidade do joelho. Essa etapa funciona como uma espécie de “proteção da cartilagem” e pode impedir ou retardar a progressão da doença. O uso de joelheira (que não tenha furo na região anterior) é um importante coadjuvante nessa fase. Ela auxilia no encaixe da rótula sobre o fêmur, promovendo melhor distribuição de cargas sobre a região e, consequentemente, reduzindo a dor.

O tratamento pode ser longo, levando de 6 a 12 semanas para surgirem os sinais de melhora.

Se a dor persistir mesmo com a reabilitação fisioterápica, pode ser indicada uma infiltração com ácido hialurônico para lubrificar a área e fortalecer a camada natural desse ácido, que reveste a cartilagem.

Em casos mais avançados e refratários ao tratamento conservador, pode-se lançar mão de cirurgia. Por meio de artroscopia (técnica minimamente invasiva), o cirurgião remove fragmentos de cartilagem danificada, promove uma espécie de limpeza geral da articulação e pode realizar outros procedimentos (como soltura de tecidos fibrosos muito tensionados) para melhor eficácia.

 

Recomendações para quem tem Condromalácia

  • Não fique muito tempo com o joelho flexionado. No trabalho, é importante levantar a cada hora para andar pequenas distâncias, fazer bastante alongamento e deixar a perna estendida sempre que possível;
  • Lembre que exercícios de fortalecimento do quadríceps são parte integrante do tratamento;
  • Mantenha o peso adequado. Qualquer sobrecarga pode prejudicar os joelhos;
  • Evite subir e descer escadas na primeira fase do tratamento;
  • Faça compressas de gelo a cada 20 minutos, pois elas podem ajudar a aliviar a dor.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Deficiência Mental

Deficiência Mental

Deficiência Mental pode dar o direito às isenções

Deficiência Mental pode dar o direito às isenções de impostos na compra de veículos 0 km.

 

A deficiência mental é classificada como um conjunto de problemas que afeta o intelecto de um indivíduo, não afetando, porém, as demais funções do cérebro como muitos acreditam. É caracterizada pelo déficit de inteligência, ou seja, quando o quociente de inteligência (QI) do indivíduo é inferior a 70, valor considerado limite. Também pode ser caracterizada por qualquer limitação funcional inferior aos padrões normais de funcionamento do organismo humano.

Os indivíduos que apresentam deficiência mental necessitam de tratamentos especiais e acompanhamento médico em diversas especialidades, como fonoaudiologia, fisioterapia, pedagogia e outras, buscando minimizar os problemas que surgirem.

 

Existe Diferença entre Deficiência Mental e Doença Mental?

 

A deficiência é dividida em níveis, a saber:

  • Limite ou borderline, que apresenta um pequeno atraso na aprendizagem
  • Ligeiro, que apresenta um atraso mínimo nas áreas receptivo-motoras
  • Moderado, que apresenta dificuldades em leitura, escrita e cálculo
  • Severo, que apresenta problemas psicomotores
  • Profundo, que apresenta significativos problemas sensório-motores e de comunicação.

Pode haver problemas relacionados ao equilíbrio, coordenação, locomoção, ansiedade, perturbações de personalidade, falta de autocontrole e outros.

 

Diagnóstico

 

Para diagnosticar a deficiência mental, deve-se analisar o indivíduo em sua totalidade, isto é, estudar todo o seu organismo e suas funções, além do seu comportamento e suas relações.

 

Formas de Prevenção e Tratamento

 

Existem fatores de risco relacionados à deficiência mental e existem propostas de prevenção em três níveis: o primeiro consiste em atentar para problemas na gravidez que podem ser evitados, a partir de um pré-natal bem feito, quando a mãe evita o consumo de álcool e drogas, tem boa alimentação e condições físicas adequadas.

O segundo nível de prevenção consiste em diminuir ou reverter o impacto dos problemas como, por exemplo, a utilização de mecanismos e medicamentos que possam evitar a progressão das complicações.

Já num terceiro nível de prevenção, deve-se buscar o desenvolvimento das capacidades do indivíduo, como dissemos, com foco nas habilidades preservadas através de trabalhos de estimulação.

Assim, compreendemos que a prevenção puramente biológica ou genética, ou que apenas considere o período pré-natal, não daria conta de diminuir o número de pessoas com deficiência ou ainda de melhorar a vida daquelas que já desenvolveram os problemas.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Doença Renal Crônica com Fístula

Doença Renal Crônica com Fístula

DOENÇA RENAL CRÔNICA COM USO DE FÍSTULA PODE DAR  DIREITO ÀS ISENÇÕES

DOENÇA RENAL CRÔNICA COM USO DE FÍSTULA PODE DAR  DIREITO ÀS ISENÇÕES DE IMPOSTOS NA COMPRA DE VEÍCULOS 0 KM.

 

Significado de Doença Renal Crônica com uso de Fístula

É uma doença que compromete o funcionamento dos rins, que não conseguem executar suas funções totalmente ou parcialmente. Nessas situações pode ser necessário tratamento clínico com remédios e cuidados. Quando os remédios não são mais eficientes os pacientes precisam de outros tratamentos para substituir o trabalho dos rins. As opções disponíveis são: a diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) e o transplante renal. Este manual vai abordar apenas os cuidados com a fístula arteriovenosa (FAV) ou enxerto arteriovenoso (EAV) para a realização da hemodiálise.

 

Hemodiálise

A hemodiálise é um procedimento utilizado para filtrar o sangue, eliminando o excesso de toxinas, sais minerais e líquidos. Para que esse procedimento seja realizado é necessário um acesso vascular, que pode ser temporário ou permanente.

São acessos permanentes: FAV, EAV (prótese) e cateter de longa permanência (permcath). São considerados acessos temporários os cateteres de curta permanência, implantados em situações de urgência ou problemas no acesso definitivo.

Na hemodiálise a máquina recebe o sangue através desse acesso e o impulsiona até o dialisador, onde são filtradas as impurezas e retirado o excesso de líquido.

 

Acesso Vascular

As veias do nosso corpo não suportam o número de punções necessárias para realização de hemodiálise no mesmo local, assim como o fluxo de sangue, que é lento. Por conta disso é necessária a FAV, ou um procedimento cirúrgico para a realização de um enxerto arteriovenoso para fazer a hemodiálise.

A FAV é a união de uma artéria e de uma veia do corpo, construída por meio de cirurgia, sob anestesia local, geralmente no braço ou antebraço. Desta forma, ocorre uma dilatação da veia, o que permite um fluxo sanguíneo mais rápido e turbulento, gerando uma vibração que chamamos de frêmito. O frêmito indica o funcionamento da FAV ou EAV.

A FAV é considerada o melhor acesso para a realização de hemodiálise, pois tem maior durabilidade, menos riscos de trombose e infecção, proporciona melhores resultados e menos restrições nas atividades. Pode ser que a FAV não funcione na primeira vez e seja necessário fazer outra. Por isso, é importante poupar as veias nativas dos braços e antebraço. Assim, recomenda-se puncionar as veias do dorso das mãos para coleta de sangue e medicamentos.

O EAV (prótese) é quando um tubo flexível é conectado a uma artéria em uma extremidade e a outra na veia. Em alguns casos, pode ser realizado com a veia safena do próprio paciente (enxerto autólogo). Isto se torna uma opção quando não é possível a realização da FAV. Seus cuidados são similares aos da FAV e, por isso, não serão abordados separadamente.

 

Uso da FAV ou EAV

A FAV fica pronta para ser puncionada em um período de 30 dias, ou conforme avaliação da equipe. O EAV pode ser puncionado após 15 dias do procedimento, dependendo da cicatrização e recuperação da ferida operatória, mas é necessária a liberação da equipe da Cirurgia Vascular. A FAV precisa ser puncionada por duas agulhas em cada sessão de hemodiálise: uma para puxar o sangue em direção à máquina e a outra para devolver o sangue já filtrado para o paciente. Após a sessão, as agulhas são retiradas.

 

Cuidados Após a Realização

Lavar as mãos antes da manipulação.

Aguardar um mês para utilizar a FAV ou conforme avaliação da equipe da Nefrologia.

Evitar esforços com o braço que possam interromper o fluxo do sangue no acesso.

Manter o braço inicialmente elevado, acima do nível do coração, se estiver inchado.

Evitar usar roupas com mangas apertadas ou pulseiras e relógios apertados no braço.

Não verificar a pressão arterial, aplicar injeções e coletar sangue no braço da FAV ou EAV.

Não verificar a febre no braço, pois pode ter alteração devido ao aumento do fluxo de sangue.

Não utilizar a FAV ou o EAV para retirar amostra de sangue ou para administração de medicamentos.

Verificar a presença de frêmito (vibração) do sangue na fístula, várias vezes ao dia. O frêmito significa que ela está funcionando.

Se não conseguir sentir o frêmito ou, ao notar alguma mudança (exemplo: frêmito mais fraco que o normal), conversar com a equipe de diálise, pois seu acesso pode não estar funcionando adequadamente.

Não remover ou permitir a remoção de pelos e crostas formadas na região da FAV ou EAV.

Não utilizar pomadas ou cremes no local sem orientação da equipe de saúde que o acompanha.

Não dormir sobre a FAV ou o EAV.

Não carregar peso com esse membro.

Não usar pulseiras de identificação do hospital no membro da FAV ou EAV.

 

Cuidados Antes das Sessões de Hemodiálise

Antes de iniciar a hemodiálise, é necessário saber o seu peso seco – definido pelo médico no início do tratamento. A partir dessa medida é determinado o volume que será retirado durante as sessões de hemodiálise. Em geral, os pacientes urinam pouco ou não urinam, ou seja, os líquidos ficam acumulados e acontece um aumento do peso que deve ser retirado nas sessões de hemodiálise.

Os sinais vitais precisam ser verificados com frequência.

Ao chegar à unidade de hemodiálise, antes da punção, lavar o membro com água e sabonete, visando eliminar os germes.

 

Cuidados Durante as Sessões de Hemodiálise

É preciso fazer rodízios dos locais de punções. Esse cuidado evita a formação de aneurisma e de cicatrizes que podem dificultar as próximas punções. A técnica de buttonhole é uma exceção, pois consiste na perfuração de um mesmo local com uma agulha especial e depende da avaliação da equipe de Enfermagem da unidade de hemodiálise.

Evitar movimentar o braço durante a sessão de hemodiálise, pois as agulhas podem se deslocar e gerar hematomas.

Manter a FAV e o membro puncionado visível e descoberto durante a hemodiálise.

 

Durante as Sessões de Hemodiálise poderá ocorrer:

queda da pressão arterial;

náuseas;

câimbras;

dor de cabeça;

mal-estar.

Esses sintomas podem estar relacionados à retirada de muito líquido em uma sessão de hemodiálise, podendo prejudicar e até parar o funcionamento de sua FAV ou EAV. Por isso, é muito importante observar o ganho de peso entre as sessões!

 

Cuidados Após as Sessões de Hemodiálise

Após a diálise, são retiradas as agulhas e realizada compressão até estancar o sangue. O curativo da fístula ou da prótese deve permanecer de 4 a 6 horas, não podendo ser circular nem muito apertado.

Após esse período o curativo deve ser removido, pois passa a ser prejudicial, comprimindo a veia, podendo interromper o fluxo de sangue e trombosar o vaso.

Se houver sangramento em casa faça uma buchinha de gaze bem apertada e coloque sobre o ponto de sangramento. Aperte levemente até parar de sangrar. O sangramento pode levar alguns minutos para parar. É preciso ter paciência e aguardar. Depois, troque a gaze utilizada por uma nova, seca e limpa.

Quando parar de sangrar, faça o curativo com gaze, levemente compressivo, nunca circular. Comunique a equipe médica e de Enfermagem na próxima hemodiálise.

Tenha sempre material para refazer o curativo em casa.

Durante o banho diário, lave bem o braço com água e sabonete neutro, secando cuidadosamente com uma toalha 13 limpa. A sujeira e a umidade devem ser evitadas, pois representam risco de infecção.

Os exercícios com braço e mão são essenciais mesmo após muitos anos de uso da fístula, pois ajudam a desenvolver e a manter a FAV em funcionamento. Abrir e fechar a mão durante cinco minutos, pelo menos três vezes por dia, promove o fortalecimento contínuo da FAV.

 

Isquemia

É uma das complicações que pode ocorrer logo após a realização da FAV pelo desvio do sangue da mão. Nessas situações, a mão fica arroxeada, com presença de dor durante exercício ou em repouso, assim como sensação de suor frio. Procure atendimento médico.

 

Sangramento Intenso

Faça compressão contínua e firme no ponto em que a FAV ou o EAV foi puncionado, usando material limpo (gaze) e eleve esse membro. Dirija-se à emergência hospitalar mais próxima. Tenha em casa material para refazer o curativo, caso necessário.

 

Infecção e Febre

Em caso de febre e/ou se o local da FAV estiver quente, vermelho, inchado, duro, com saída de líquido, sem frêmito ou frêmito diminuído, avise imediatamente a equipe médica e de Enfermagem!

 

Hematoma

São acúmulos (extravasamento) de sangue sob a pele. Nessas situações surgem manchas roxas nos locais próximos da fístula. Caso isso ocorra após uma punção, use compressas frias durante as 24 horas subsequentes e água morna nos dias seguintes. Não coloque gelo diretamente sobre a pele. Ele deve ser envolvido com uma toalha limpa ou compressa, para não machucar a pele.

 

Aneurisma

É uma dilatação no local de punção, que ocorre devido ao envelhecimento e à fragilidade do acesso. O aneurisma aumenta o risco de rompimento da FAV. A mudança dos locais de punção a cada diálise diminui o aparecimento de aneurismas.

 

Trombose

Ocorre por baixo fluxo sanguíneo na FAV, que pode estar relacionada à queda de pressão arterial, desidratação ou aperto dos vasos sanguíneos. A trombose pode levar à perda da FAV. Curativos ou roupas muito apertadas sobre o braço da FAV, hematomas e dormir sobre o mesmo propiciam a trombose.

 

Fonte: Ministério da Saúde

 

 

Doenças neurológicas

Doenças neurológicas

Doenças neurológicas podem dar o direito às isenções

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Doenças neurológicas são aquelas que afetam o Sistema nervoso, ou seja, cérebro, medula espinhal e/ou os nervos periféricos e todas as estruturas que deles fazem parte.

Existem mais de 600 doenças neurológicas conhecidas, como tumores cerebrais, epilepsia, Doença de Parkinson, Acidente Vascular Cerebral (Encefálico), assim como outras doenças menos comuns, como demência frontotemporal e neuropatias.

 

Causas de uma doença neurológica

As causas das doenças neurológicas podem são variadas. Como o Sistema Nervoso é um sistema complexo, com estruturas diversas, qualquer alteração em uma delas, ou em suas funções, pode gerar sintomas e constituir uma doença neurológica. Como causas gerais mais conhecidas das doenças neurológicas temos:

  • Estilo de vida
  • Infecções
  • Genética
  • Alimentação
  • Influências ambientais
  • Lesões físicas e acidentes

 

Principais Sintomas das Doenças Neurológicas

Os sintomas das doenças neurológicas podem variar significativamente dependendo do tipo da doença, bem como da área que foi afetada.

Os sintomas físicos das doenças neurológicas incluem, mas não estão limitados a:

  • Paralisias completas ou parciais;
  • Fraqueza muscular;
  • Perda parcial ou completa da sensibilidade;
  • Convulsões;
  • Dor de cabeça;
  • Dores sem causas aparentes;
  • Redução do estado de consciência;

Como o sistema nervoso é a base do nosso comportamento, algumas doenças neurológicas manifestam-se também com alterações emocionais ou do comportamento. Por exemplo, mudanças repentinas de humor ou explosões súbitas de raiva, depressão, alteração de memória, alucinações, alteração do sono, confusão mental etc.

A avaliação médica especializada consegue identificar uma série de sinais que sugerem alteração do sistema nervoso e indicar os exames complementares mais adequados para fazer um diagnóstico preciso.

 

Diagnóstico das Doenças Neurológicas

Além do exame clínico feito por um neurologista competente e da identificação dos sintomas acima relacionados, uma série de exames pode auxiliar no diagnóstico das doenças neurológicas. Dentre eles estão:

  • Estudos de imagem: diversos exames de imagem contribuem para o diagnóstico correto de doenças neurológicas, como a Ressonância Magnética, a Tomografia Computadorizada, ou ambos. A Ultrassonografia e o Doppler também podem ser utilizados quando existe a suspeita de doenças específicas.
  • Estudos fisiológicos: existem vários tipos de exames neurofisiológicos (e.g. eletroencefalograma, eletroneuromiografia, potenciais evocados), possibilitando métodos de avaliação das funções do Sistema Nervoso Central e Periférico, ajudando no diagnóstico e na definição do tratamento das doenças neurológicas.
  • Testes neuropsicológicos: esses testes envolvem entrevistas, aplicações de questionários e testes específicos, com o objetivo de testar áreas como atenção, memória, linguagem, raciocínio e aprendizado.
  • Análise do líquido cerebroespinhal: feita através de uma punção lombar, por meio de uma agulha que retira uma pequena quantidade de líquor, que é enviada para análise laboratorial.
  • Exames de sangue: incluindo testes genéticos, pesquisas de níveis terapêuticos de drogas no organismo, testes para anticorpos específicos e testes gerais para inúmeras outras doenças que podem causar sintomas neurológicos.
  • Biópsias: remoção de pequena parte de tecido nervoso, pele ou músculos, para posterior análise.

 

Tratamentos Conhecidos para Doenças Neurológicas

importante entender que existem tratamentos disponíveis. A medicina tem evoluído bastante e novas opções de medicamentos surgem para auxiliar no manejo dessas condições.

O tipo de medicamento utilizado para o tratamento dependerá do tipo de doença de base e dos sintomas apresentados pelo paciente. Em alguns casos podem ser necessários procedimentos cirúrgicos.

Além dos medicamentos e cirurgias, outros tipos de tratamentos estão disponíveis e auxiliam significativamente na melhora do paciente com doença neurológica, pois as doenças neurológicas são multifatoriais e afetam diversas áreas da funcionalidade, demandando intervenções multiprofissionais. Dentre eles estão:

  • Terapias com movimento, exercícios e atividade física, para a melhora da capacidade motora do indivíduo;
  • Fonoaudiologia, que melhora o funcionamento da deglutição e a linguagem;
  • Terapias ocupacionais/cognitivas para estímulo da funcionalidade, trabalhando sobre as áreas cognitivas afetadas, como memória, comunicação verbal e escrita, linguagem etc.;
  • Psicoterapia para o tratamento dos componentes emocionais da doença

Se não tratadas, as doenças neurológicas podem ter sérias consequências. Os resultados dependem, obviamente, da gravidade da doença, do tipo da doença, do tempo entre início dos sintomas e o tratamento, dentre outros fatores.

O mais importante é procurar ajuda caso perceba que você ou alguém que você conhece está apresentando qualquer um dos sintomas acima listados.

O diagnóstico rápido e preciso permite o tratamento precoce, a melhora da qualidade de vida e do prognóstico da doença, muitas vezes sendo a diferença entre a vida e a morte.

 

Fonte: Ministério da Saúde

Dor nas costas

Dor nas costas

Dor nas costas pode dar o direito às isenções

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Dor nas costas: Entenda as Causas, como Evolui e qual o Tratamento Indicado

As dores nas costas têm sido responsáveis pela grande ocorrência de visitas aos consultórios médicos. Trata-se de uma queixa comum, tanto entre o público mais jovem quanto para as pessoas de idade mais avançada. Na grande maioria dos casos, essas dores acarretam mudanças no estilo de vida do paciente, com redução de movimentos e atividades (até as mais simples e corriqueiras), o que compromete, significativamente, a qualidade de vida do indivíduo.

Muitas vezes as dores nas costas são associadas a problemas posturais, uma vez que hábitos inadequados de postura durante a realização de atividades ou mesmo em posição estática podem comprometer, severamente, a saúde da coluna vertebral, contribuindo para o surgimento de dores.

Entretanto, o que muitas pessoas não sabem é que o problema que causa as dores nas costas pode, muitas vezes, não ter a sua origem na própria coluna vertebral, mas sim remeter a outras afecções no corpo. Por uma questão de automaticidade, quando alguém sente dor no braço logo procura um tratamento para a dor naquela região. O mesmo acontece se a dor for na perna, na cabeça ou na própria coluna. Nesse contexto, o problema está no foco em tratar apenas a dor e não a patologia, que é, de fato, a causa daquele desconforto.

 

Dores nas Costas podem ser sinal de problemas em outras regiões do corpo

Algumas doenças que surgem na coluna acabam afetando outras regiões do corpo. É o caso, por exemplo, da dor no nervo ciático (uma inflamação ou dano ao nervo ciático, que se estende desde a coluna lombar até os pés). Dentre os sintomas da dor ciática está a irradiação dos desconfortos (dores, formigamento, sensação de queimação etc.) para a região posterior da coxa ou da perna. De modo inverso, as dores que se manifestam na coluna também podem ser consequência de outras complicações de saúde, não necessariamente de origem nessa região.

Nenhum tipo de dor deve ser ignorado, principalmente os tipos mais persistentes e que tendem a piorar com o tempo. Dores na coluna podem revelar simples contraturas ou distensões musculares de tratamento mais simples, ou mesmo natural, mas também podem indicar a presença de doenças graves. Um exemplo é a osteoporose, que consiste na redução de densidade da massa óssea e que atinge mais comumente as mulheres. Essa doença metabólica pode causar dores frequentes nas costas. No caso das doenças renais, a maioria não causa dores nas costas, mas o surgimento de pedras em um dos rins ou nas vias urinárias, assim como alguns casos de infecção urinária, pode acabar resultando em intensa dor lombar com a irradiação, inclusive, para a virilha.

Cistos ovarianos, endometriose e câncer no ovário, apendicite, pancreatite (inflamação do pâncreas) e alguns tipos de câncer também podem ser apontados como causas por trás das dores nas costas.

 

Tratando Efetivamente das Dores nas Costas

A principal maneira de lidar com a dor nas costas é investigar, antes de mais nada, a sua causa. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o equívoco de uma doença que possa ser evidenciada como causa da dor, mas que, na verdade, não tenha associação e, assim, agravar a condição do paciente ao ser tratado de forma inadequada. O tratamento deve ser multidisciplinar, envolvendo diferentes tipos de exames a ser realizados por diversos médicos, para só então iniciar um atendimento específico para aquele quadro.

É muito importante alertar para os riscos da automedicação. Utilizar analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares é perigoso, principalmente se o paciente não sabe ainda a causa das dores nas costas e não recebeu uma prescrição médica adequada de medicamentos.

O melhor tratamento, no entanto, ainda é a prevenção! Cuidados com a sobrecarga de trabalho e durante as atividades domésticas devem ser adotados, bem como realizar momentos de relaxamento ao longo do dia. O exercício físico também é uma importante ferramenta pois, uma vez praticado regularmente, proporciona a melhora do condicionamento físico, controlando o aparecimento de lesões e viabilizando preparo muscular para a rotina diária.

 

Fonte: Ministério da Saúde